sábado, 10 de julho de 2010





Amo-te
Amo-te
Amo-te
Deus, como amo-te!
Andas pelas ruas do
esquecimento e pelas
calçadas da dor
Tu não mereces
sofrimento
E eu não mereço
teu amor
As estrelas somem no céu
quando o sol nasce
E, ao contrário delas,
o meu amor por ti só cresce
Penso 24 horas por dia
em teu rosto
delicado e ao mesmo tempo
grosso
Insignificante és meu amor
para ti
Corro o mundo, trago rosas
e nem apenas faço-te sorrir.

Você está aí sozinho.
Devora um saco de batatinha frita
enquanto espera o telefone tocar.
Bem que poderia ser hoje, um amor
novinho em folha!
Trrrimmmmmm!!! É a sua mãe, quem
mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia.
Amor não atende com hora marcada.
Ele pode chegar antes e encontrar
você numa fase galinha,
nem aí para relacionamentos.
Pode chegar tarde demais
e ver você desiludido com a vida,
desconfiado.
Por que ele nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, você está de
banho tomado, empregado e com dinheiro
para ir ao cinema!
Agora que você pintou o apartamento,
organizou o seu quarto.
E justo agora está com o coração às
moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando se menos imagina.
Você passa a festa inteira hipnotizado
alguém que nem lhe enxerga e mal
repara no outro alguém
que só tem olhos para você.
O amor é que nem tesourinha de unhas.
Nunca está onde a gente pensa.
O amor pode estar num corredor de
supermercado,
numa fila de banco, ou numa livraria,
ao seu lado, num carro parado ali
no trânsito.
O amor está em todos os lugares.
Você é que não procura direito.
Então, a primeira lição está dada:
o amor é onipresente.
A segunda é mais imprevisível:
não espere ouvir eu te amo num
jantar a luz de velas.
Amor não gosta de clichês.
É bem possível que aquele "eu te amo"
aconteça numa terça-feira,
à tarde, depois de uma discussão.
Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.


De onde vem essa força que

me prende a seus olhos?

Para onde vão esses prantos

que por você eu choro?

Que fazer para obtê-lo por um momento?

Como fazer para tirar sua imagem doce do meu pensamento?

Como perder-me por um instante

em seus cabelos?

Como fazer você responder

aos meus apelos?

Meus olhos cantam uma

canção de amor por ti,

canção que nem no mar jamais ouvi.

Se eu pudesse tocar seu rosto

em meio à chuva

e lentamente tocar seus lábios

dóceis e quentes,

tocar seu corpo e nos seus braços,

fechar os olhos lentamente…

Sei que não adianta dizer mais e mais poesias,

pois nenhuma delas explicariam você.

Só me resta fechar os olhos e te esquecer,

meu coração deixar chorar, deixar sofrer,

e em meu peito sua imagem,

aos poucos, deixar morrer…